sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Parnaíba (PI) terá voos regulares a partir de 20 de fevereiro

Parnaíba, no litoral do Piauí, irá receber voos regulares depois de 14 anos. A Azul Linhas Aéreas confirmou o início sua nova rota a partir do dia 20 de fevereiro de 2014. A companhia aguarda autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para operar voos diretos entre a cidade piauiense e Fortaleza. O último voo comercial regular feito no aeroporto Prefeito Dr. João Silva Filho ocorreu em 2000.
No dia 27 de novembro o Governo do Estado teve uma reunião com executivos da Azul, e chegou a afirmar que a nova rota seria Teresina-Parnaíba-Fortaleza, mas a empresa optou ter a capital cearense como base, já que de lá existem conexões para Salvador (BA), Recife (PE), Ji-Paraná (RO), Belém (PA), Manaus (AM) e Campinas (SP). “Tendo essas opções, Parnaíba terá acesso ao Brasil inteiro por mais de 50 destinos”, disse a Azul por meio de sua assessoria de imprensa.
Quando aprovado pela Anac, o voo será operado durante o período da tarde às terças-feiras, quintas-feiras e domingos pelas aeronaves turboélices ATR 72-500. “Estudamos o mercado e percebemos que a região estava carente de ligações aéreas entre cidades do Nordeste. Com o início das operações, pretendemos estimular o transporte aéreo local com voos para outros estados, fortalecendo além do turismo, o tráfego de negócios”, afirmou Marcelo Bento, diretor de planejamento e alianças da Azul.
A nova rota foi possível graças à redução da alíquota do Imposto sobre Comercialização de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidente sobre o combustível QAV (querosene para aviação), que passou de 25% para 8,5%. Parnaíba será o segundo destino atendido pela Azul no Piauí. Ele se junta à capital do estado, Teresina.
O Aeroporto Internacional Prefeito Dr. João Silva Filho, em Parnaíba (PI), conta com infraestrutura para receber até 100 mil pessoas anualmente. O terminal teve movimento de apenas 2.828 passageiros de voos privados e de táxi aéreo em 2012, com média de 3,6 operações diárias, segundo dados da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que administra o espaço desde 2004. (Fonte: G1)

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