Toda pessoa, consciente de sua respectiva legitimidade social e do
sentido da cidadania, é um ser político por natureza. Justamente por isso, é
impossível dissociar a política da vida humana. Enganam-se aqueles que a
reduzem ao simples ato de votar de dois em dois anos. Seria uma minimização
considerá-la a partir das urnas ao passo que a mesma se vincula a todas as
esferas da sociedade: família, instituições, religião, saúde, educação,
emprego, moradia, recursos hídrico-sanitários e economia, entre outros.
Portanto, falar de política é também discorrer sobre as cabais realidades que
fecundam e concedem sentido à vida humana, organizada em agrupamentos sociais.
Hoje, não é possível mencionar o termo “política” distante das implicações pessoais que sua articulação nos condiciona. É errônea qualquer expressão na qual a pessoa se isenta da vida política, como se esta não lhe tivesse nenhuma conseqüência particular.
Aqui, vale o dito do historiador britânico Arnold
Toynbee: “O maior castigo para estes que não se interessam por política é que
serão governados por quem se interessa”. Acredito que o problema surge ao
confundirmos “política” com “politicagem”: palavras derivadas na etimologia,
mas completamente diferentes na vivência.Hoje, não é possível mencionar o termo “política” distante das implicações pessoais que sua articulação nos condiciona. É errônea qualquer expressão na qual a pessoa se isenta da vida política, como se esta não lhe tivesse nenhuma conseqüência particular.
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