Organização Mundial da Saúde
(OMS), confirmou nesta sexta-feira (22) que o vírus zika já se espalhou
por 20 países das Américas e por 10 nações da África, Ásia e Pacífico.
A OMS ressalta que os maiores surtos ocorrem no Brasil e na Colômbia.
Já foram registrados 3,8 mil casos de microcefalia no Brasil, com 49 mortes.
Mas em Genebra, o porta-voz da agência da Organização das Nações Unidas (ONU)
foi claro: "a ligação entre zika e o aumento extremo dos casos de
microcefalia no país ainda está sendo investigada".
Microcefalia
Segundo Christian Lindmeier, a doença pode ter várias origens, como
uso de drogas, de tóxicos e até mesmo a síndrome de Down.
Mas ele reconheceu "que o zika é provavelmente a razão mais forte para o aumento nos casos de microcefalia".
Mas ele reconheceu "que o zika é provavelmente a razão mais forte para o aumento nos casos de microcefalia".
As equipes da OMS também avaliam a relação entre o surto de zika na
Polinésia Francesa entre 2013 e 2014 e números de ataques no sistema nervoso
central de vários pacientes.
A agência lembra que o zika é transmitido pelo mesmo mosquito da
dengue, febre amarela e chikungunya. A OMS informa que a melhor medida de
prevenção à picada é utilizar calças e camisas de manga comprida, repelente de
inseto e dormir sob um mosquiteiro.
Restrição de Viagem
Até o momento, não foi emitida nenhuma restrição de viagem a países
afetados pelo zika. O conselho da OMS às grávidas é para sempre consultarem
seus médicos.
O porta-voz da agência também declarou que "muito sobre o zika
ainda é desconhecido, já que os sintomas são moderados e o tratamento é
fácil". Mas Christian Lindmeir foi claro: "se for provada a relação
com a microcefalia, a história muda totalmente".
A OMS planeja para a próxima semana um encontro
entre um especialista em zika e os jornalistas em Genebra. (Por Rádio ONU)
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